No sítio distante, onde o sol é rei, um menino vive, sem saber da cidade. Seus pés no chão, seu mundo é o Sertão, Onde a felicidade brota no coração. Cedo ele acorda, o galo já cantou, vai cuidar dos animais, o trabalho começou. balde na mão, água do poço traz, no vai e vem, o tempo não traz pressa pra trás. Oh, Sertão menino, de alma tão singela, na simplicidade, a vida é mais bela. Sem luz da cidade, mas com o céu a brilhar, no seu pedacinho, ele sabe sonhar. No terreiro seco, ele solta a pipa, o vento do Sertão é sua companhia. Nas noites de lua, as estrelas são guia, e o som da sanfona embala sua alegria. A mãe chama pra mesa, o feijão tá quentinho, o cheiro da terra molhada é seu caminho. No colo do pai, ouve histórias de assombração, e o Sertão vira um mundo de imaginação. Oh, Sertão menino, de alma tão singela, Na simplicidade, a vida é mais bela. Sem luz da cidade, mas com o céu a brilhar, no seu pedacinho, ele sabe sonhar. E quando o dia cai, o menino suspira, Pensa no futuro, mas não tem pressa pra ir. O Sertão é seu lar, seu porto seguro, E ali ele vive, feliz, puro. Oh, Sertão menino, de alma tão singela, na simplicidade, a vida é mais bela. Sem luz da cidade, mas com o céu a brilhar, No seu pedacinho, ele sabe sonhar. E o tempo vai passando, o menino cresce, Mas o Sertão no peito nunca desaparece. Onde quer que vá, ele leva consigo, O cheiro da terra, o calor de um abrigo.[outro][Instrumental Interlude][fadeout][end]

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