No coração da cidade, onde a rua não tem fim, Vivo com o peso da dor, tentando fugir de mim. O sonho é o único aliado, mas ele é tão fugaz, E no olhar de quem passa, vejo o medo da paz. O sistema me chama, mas eu sei que não posso entrar, O país sem esperança, me ensina a lutar. Mas cada passo é difícil, o chão parece tremer, Mas eu vou seguir em frente, não posso mais temer. Quero a riqueza que é minha, não a que me tiram com a dor, Nesse país sem sol, eu sou o calor. Luto contra a maré, contra o vento, contra a voz, Eu vou chegar no topo, mesmo que ninguém me veja, pois... A cada esquina, o vazio chama, me tenta, Mas eu resisto, mesmo que minha alma lenta. Na mente, a visão de ouro, mas as mãos sujas de luta, E o povo na rua me olha com a dor que me assusta. O sistema me chama, mas eu sei que não posso entrar, O país sem esperança, me ensina a lutar. Mas cada passo é difícil, o chão parece tremer, Mas eu vou seguir em frente, não posso mais temer. Quero a riqueza que é minha, não a que me tiram com a dor, Nesse país sem sol, eu sou o calor. Luto contra a maré, contra o vento, contra a voz, Eu vou chegar no topo, mesmo que ninguém me veja, pois... E se a vida me der pedras, eu vou construir castelos, A dor me ensina que sou mais forte que os medos. A estrada é longa e o caminho é estreito, Mas eu não vou desistir, nem mesmo quando o sol se esconder. Quero a riqueza que é minha, não a que me tiram com a dor, Nesse país sem sol, eu sou o calor. Luto contra a maré, contra o vento, contra a voz, Eu vou chegar no topo, mesmo que ninguém me veja, pois... No país sem esperança, sou a esperança que se ergue, Com cada passo, com cada sonho, eu sigo até que o mundo me enxergue.

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