[intro] Nas montanhas de Minas, começa a brotar, O Rio da vida, que vem pra cantar, São Francisco é seu nome, gigante e fiel, Do sertão ao mar, és nosso cordel. [refrão] Oh, Velho Chico, rio de luz, Água doce que a vida conduz, Das Gerais ao Nordeste, és nosso irmão, Sustento e riqueza do nosso chão. [verso] De Canastra ao sertão, tua força reluz, Banha terras secas, esperança que seduz, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Teu caminho sagrado, o sertão te admite. [verso] Juazeiro e Petrolina, cidades irmãs, Às tuas margens, histórias e manhãs, Peixes no teu ventre, dourado e surubim, Sustento dos ribeirinhos, começo e fim. [refrão] Oh, Velho Chico, rio de luz, Água doce que a vida conduz, Das Gerais ao Nordeste, és nosso irmão, Sustento e riqueza do nosso chão. [verso] Em Piranhas e Propriá, deixas tua marca, No Velho Chico, o sertão embarca, Fertilizas a terra, dás pão e canção, És o coração pulsando do nosso sertão. [ponte] Tuas águas unem o povo, conectam o saber, Rio da resistência, que nos faz renascer, Dos vaqueiros às rendeiras, todos sabem bem, Que sem o Velho Chico, ninguém é ninguém. [refrão-final] Oh, Velho Chico, eterno guardião, Tua força guia o destino do sertão, És rio, és vida, és nosso abrigo, São Francisco, nosso eterno amigo.[outro][Instrumental Interlude][fadeout][end]

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