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Meu Boi
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[intro] Me alembro e tenho saudade do tempo que vai ficando Do tempo de boiadeiro que eu vivia viajando Eu nunca tinha tristeza, vivia sempre cantando [verso] Mês em mês cortando estrada no meu cavalo ruano Sempre lidando com gado, desde a idade de 15 ano Não me esqueço de um transporte, 600 bois cuiabano [pré-refrão] No meio tinha um boi preto por nome de Soberano Na hora da despedida, o fazendeiro foi falando Cuidado com esse boi que nas guampas é leviano [refrão] Esse boi é criminoso, já me fez diversos dano Toquemo pelas estrada, naquilo sempre pensando Na cidade de Barretos, na hora que eu fui chegando [ponte] A boiada estourou, uai, só via gente gritando Foi mesmo uma tirania, na frente ia o Soberano O comércio da cidade, as portas foram fechando [refrão] Na rua tinha um menino, decerto estava brincando Quando ele viu que morria, de susto foi desmaiando Coitadinho debruçou na frente do Soberano [refrão-final] Esse boi salvou meu filho, ninguém mata o Soberano[outro][Instrumental Interlude][fadeout][end]
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