(introdução - acordei de viola melancólico) A vida na roça é dura Sofrimento é só o que existe E Zé Carujo e Sôservo, Foram exemplos de quem insiste ( Primeira estrofe) Zé Carujo, então, forte e bruto, No carro de boi a labutar, No sol a pino, chuva e vento, Família grande prá sustentar. ( Segunda estrofe) Sôservo Furaôio, na tesoura, Rompendo madrugada e sequer uma ceia, Pano e terno, linha e agulha torta, Costurando reto e até a vida alheia ( Refrão) Compadres na fé e na dor, Unidos no mesmo chão, Sonharam um futuro melhor Pros filhos do coração. ( Terceira estrofe) A luta foi árdua e longa, Sem descanso e sem folgar, Mas a fé e a esperança, Nunca os deixaram desanimar ( Quarta estrofe) De puxador de carro a fazendeiro, De alfaiate a proprietário, Deus abençoou esse esforço Qual um milagre de relicário. ( Refrão) Compadres na fé e na dor, Unidos no mesmo chão, Sonharam um futuro melhor Pros filhos do coração. ( Ponte - acorde de viola mais alegre) Os filhos na faculdade, Coroando a trajetória, tal colheita da lavoura Doutor, engenheiro, professor, Economista, dentista, administrador. (Final - acorde de viola emocionado) Zé Carujo e Sôservo Furaôio, Exemplo de superação , Na roça, a vida fortaleceu E floresceu nossa geração. [outro][Instrumental Interlude][fadeout][end]

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