Em um país de cores e misturas, Onde a história se entrelaça em culturas, Há um grito que ecoa, um clamor, Por justiça, igualdade e amor. A pele negra, rica em ancestralidade, Carrega marcas de luta e dignidade. De Zumbi a Marielle, vozes que não se calam, Heróis e heroínas que a história embalam. Um dia para lembrar, refletir e honrar, As raízes profundas que nos fazem vibrar. Para que a memória não se perca no tempo, E a luta por direitos seja nosso alento. Ainda é imprescindível, não podemos esquecer, Que a consciência negra precisa florescer. Para que um dia, quem sabe, não seja mais necessário, Mas até lá, seguimos firmes, solidários. Que cada 20 de novembro seja um marco, De resistência, orgulho e um novo arco. Para que a igualdade seja mais que um sonho, E a justiça, um direito, não um rascunho.

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